Qual a diferença entre ciência e senso comum? Qual a origem de ambos? O que os torna um tipo de conhecimento? Isso e muito mais nesse post! ...
Qual a diferença entre ciência e senso comum? Qual a origem de ambos? O que os torna um tipo de conhecimento? Isso e muito mais nesse post!
O ser humano esteve desde sua origem a pensar, somos aqueles que sabíamos que sabíamos, somos Homo sapiens sapiens. Ao longo de milhares de anos o ser humano em sua essência buscou dar valor, explicações e respostas a literalmente tudo, elementos que inclusive o acompanhavam antes mesmo de se separar de seu ancestral mais próximo, como o sexo, os sonhos, a fome e a sede.
O nome desses dados que o mesmo obteve, é denominado: conhecimento.
São exemplares do uso dos conhecimentos citados, no caso do conhecimento mitológico, o uso de religiões para explicar eventos e elementos naturais dos dias, como a vontade de Deus nas religiões cristãs. Já no senso comum, destaca o conhecimento popular, como é o caso do entendimento de que as nuvens escuras no céu, simbolizam uma possível chuva.
Tanto o conhecimento mitológico quanto o de senso comum baseiam-se no máximo em observação - isso não os torna falhos, só não são confiáveis, já que não são postos a testes - e transmissão de tal para gerações posteriores.
Temos de ter em mente que, saber popular e senso comum não são ideais idênticos. Tendo que, o senso comum parte do saber popular, não o contrario. Tenha em mente também que ambos não são inválidos, todavia podem ser incorretos.
Na linha do tempo, surge uma tipificação de conhecimento denominada: ciência, ou melhor, saber cientifico. Tal saber desenvolve-se ao longo de anos até atingir seu auge de consolidação e estabilização.
No geral, a ciência usa de dois meios base que unidos a tornam imbatíveis para encontrar respostas com precisão, trata-se da sua base empírica e de sua base dedutiva. Observa-se que a base empírica parte da Grécia, usando de bases filosóficas antigas e funcionais. Porém, é mais interessante destacar Descartes como pai do método cientifico, não por criá-lo em si, mas por traçar a maior parte do caminho, dando a base dedutiva através de seu método indutivo.
O método cientifico foi além, e se desenvolveu, agregando-se a ele a técnica de etapas, que devem ser seguidas com rigidez. Sendo elas:
Observação: a que se encontra a base empírica que fora mencionada;
Perguntas: etapa que tem relação intima com o conhecimento filosófico;
Hipótese: etapa que se encontra também no conhecimento filosófico, e se torna obrigatório no cientifico;
Experimento: sem realização de testes, não se consegue levar uma hipótese adiante;
Análise: deve se não só seguir um experimento, ele deve ser analisado minunciosamente, já que ele dirá onde há falhas, e onde poderá estar o caminho correto;
Conclusão: etapa onde se verifica totalmente, parcialmente ou não se verifica a veracidade da hipótese.
Assim, concluímos que:
O ser humano esteve desde sua origem a pensar, somos aqueles que sabíamos que sabíamos, somos Homo sapiens sapiens. Ao longo de milhares de anos o ser humano em sua essência buscou dar valor, explicações e respostas a literalmente tudo, elementos que inclusive o acompanhavam antes mesmo de se separar de seu ancestral mais próximo, como o sexo, os sonhos, a fome e a sede.O nome desses dados que o mesmo obteve, é denominado: conhecimento.
A origem e os meios
O homem percorre toda sua história desenvolvendo conhecimentos. Durante todo o tempo, ele usa de dois tipos de conhecimento: o mitológico e o de senso comum, ambos, predominam até os tempos atuais na sua busca pelo entendimento.São exemplares do uso dos conhecimentos citados, no caso do conhecimento mitológico, o uso de religiões para explicar eventos e elementos naturais dos dias, como a vontade de Deus nas religiões cristãs. Já no senso comum, destaca o conhecimento popular, como é o caso do entendimento de que as nuvens escuras no céu, simbolizam uma possível chuva.
Tanto o conhecimento mitológico quanto o de senso comum baseiam-se no máximo em observação - isso não os torna falhos, só não são confiáveis, já que não são postos a testes - e transmissão de tal para gerações posteriores.
Temos de ter em mente que, saber popular e senso comum não são ideais idênticos. Tendo que, o senso comum parte do saber popular, não o contrario. Tenha em mente também que ambos não são inválidos, todavia podem ser incorretos.
Na linha do tempo, surge uma tipificação de conhecimento denominada: ciência, ou melhor, saber cientifico. Tal saber desenvolve-se ao longo de anos até atingir seu auge de consolidação e estabilização.
No geral, a ciência usa de dois meios base que unidos a tornam imbatíveis para encontrar respostas com precisão, trata-se da sua base empírica e de sua base dedutiva. Observa-se que a base empírica parte da Grécia, usando de bases filosóficas antigas e funcionais. Porém, é mais interessante destacar Descartes como pai do método cientifico, não por criá-lo em si, mas por traçar a maior parte do caminho, dando a base dedutiva através de seu método indutivo.
Descartes e o inicio do Método Científico
Descartes durante a maior parte de seu livro Discurso do Método, conta a história que o levou a desenvolver seu livro, portanto, deve se ter em mente que a leitura não é muito objetiva, contudo, sintetizarei as ideias transmitidas em uma frase: "rejeição daquilo que é duvidoso, ou que se possa apresentar duvidas, mesmo aquilo que demonstre-se de simplicidade absurda"A partir do momento em que desejava dedicar-me exclusivamente à pesquisa da verdade, pensei que deveria rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse supor a menor dúvida, com a intenção de verificar se, depois disso, não restaria algo em minha educação que fosse inteiramente indubitável.A partir disso, pode-se observar os princípios científicos com clareza. Tais princípios não se apresentam no senso comum, pois o mesmo, sequer segue um método definido, além da própria observação.
Desse modo, considerando que nossos sentidos às vezes nos enganam, quis supor que não existia nada que fosse tal como eles nos fazem imaginar. Por haver homens que se enganam ao raciocinar, mesmo no que se refere às mais simples noções de geometria (...), rejeitei como falsas, julgando que estava sujeito a me enganar como qualquer outro, todas as razões que eu tomara até então por demonstrações. (...)
Logo em seguida, porém, percebi que, enquanto eu queria pensar assim que tudo era falso, convinha necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. Ao notar que esta verdade penso, logo existo, era tão sólida e tão correta (...), julguei que podia acatá-la sem escrúpulo como o primeiro princípio da filosofia que eu procurava.
- René Descartes, “Discurso do Método” 1637
O método cientifico foi além, e se desenvolveu, agregando-se a ele a técnica de etapas, que devem ser seguidas com rigidez. Sendo elas:
Observação: a que se encontra a base empírica que fora mencionada;
Perguntas: etapa que tem relação intima com o conhecimento filosófico;
Hipótese: etapa que se encontra também no conhecimento filosófico, e se torna obrigatório no cientifico;
Experimento: sem realização de testes, não se consegue levar uma hipótese adiante;
Análise: deve se não só seguir um experimento, ele deve ser analisado minunciosamente, já que ele dirá onde há falhas, e onde poderá estar o caminho correto;
Conclusão: etapa onde se verifica totalmente, parcialmente ou não se verifica a veracidade da hipótese.
Assim, concluímos que:
- O método cientifico se baseia na racionalização.
- O método cientifico usa de fatos e não de suposições.
- O senso comum tem base observacional, por isso, pode funcionar, porém, não tem qualquer garantia, já que pode ser duvidoso.
- https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/329/511
- http://rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1886/1857
- http://www.josenorberto.com.br/DESCARTES_Discurso_do_m%C3%A9todo_Completo.pdf
- http://parquedaciencia.blogspot.com.br/2013/03/rene-descartes-e-o-metodo-cientifico.html1
- https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/viewFile/7275/14939
- http://www.scielo.br/pdf/ci/v34n2/28551
