A maioria dos animais ao serem confrontados fogem ou ficam paralisados, o narval mistura esses dois métodos. Isso os torna vulneráveis a exp...
A maioria dos animais ao serem confrontados fogem ou ficam paralisados, o narval mistura esses dois métodos. Isso os torna vulneráveis a expansão humana no ártico, lar dessas doces baleias.
Por volta de 100-150 mil narvais(Monodon monoceros) vivem ao redor da Groenlândia, Canadá e Russia. Eles eram relativamente isolados dos seres humanos, já que aquela área sempre foi repulsiva a nós macacos pelados.
Os inuits os matavam por sua carne, mas o homem nem era seu maior oponente, seu maior rival historicamente eram os ursos polares e orcas. Porém, a queda do nível do gelo, a exploração petrolífera, o transporte marítimo e a pesca comercial estão impactando a vida desse carinha.
Terrie Willians estuda relações de mamíferos com seu ambiente pela Universidade da Califórnia em Santa Cruz; ele e seus colegas analisaram 5 narvais no leste da Groenlândia usando de gravadores que medem a frequência cardíaca dos animais.
Normalmente os animais tem em estado de congelamento a frequência cardíaca diminuída, e ao fugirem ela aumenta, nos seres humanos ocorre o mesmo, principalmente em decorrência da liberação de adrenalina. Os narvais colapsam essas duas funções, sendo assim, ao fugirem, eles mergulham rapidamente e seu coração tem as taxas de batimento reduzidas a 3-4 bpm(batimentos por minuto).
O narval, ao fugir de um suposto predador, faz a fuga lentamente, o que gera menos estresse ao coração, mas gasta quase todo seu estoque de oxigênio, por volta de 97%, em vista dos 52% datados em mergulhos posteriores(gravados pelos pesquisadores).
A presença humana seria um novo problema, ruídos de escavações, motores e outros efeitos gerados pela presença humana causariam muitos desencadeamentos de fuga nos narvais, que não estão, evolutivamente falando, adaptados a isso, podendo fazer com que seus mergulhos sejam letais.
Fonte:
Nature
Science
Por volta de 100-150 mil narvais(Monodon monoceros) vivem ao redor da Groenlândia, Canadá e Russia. Eles eram relativamente isolados dos seres humanos, já que aquela área sempre foi repulsiva a nós macacos pelados.
Os inuits os matavam por sua carne, mas o homem nem era seu maior oponente, seu maior rival historicamente eram os ursos polares e orcas. Porém, a queda do nível do gelo, a exploração petrolífera, o transporte marítimo e a pesca comercial estão impactando a vida desse carinha.
Terrie Willians estuda relações de mamíferos com seu ambiente pela Universidade da Califórnia em Santa Cruz; ele e seus colegas analisaram 5 narvais no leste da Groenlândia usando de gravadores que medem a frequência cardíaca dos animais.
Normalmente os animais tem em estado de congelamento a frequência cardíaca diminuída, e ao fugirem ela aumenta, nos seres humanos ocorre o mesmo, principalmente em decorrência da liberação de adrenalina. Os narvais colapsam essas duas funções, sendo assim, ao fugirem, eles mergulham rapidamente e seu coração tem as taxas de batimento reduzidas a 3-4 bpm(batimentos por minuto).
O grande problema para os Narvais...
Devemos lembrar que os mamíferos marinhos tem taxas de batimento mais lenta para poupar oxigênio e manter-se abaixo d'água por mais tempo.O narval, ao fugir de um suposto predador, faz a fuga lentamente, o que gera menos estresse ao coração, mas gasta quase todo seu estoque de oxigênio, por volta de 97%, em vista dos 52% datados em mergulhos posteriores(gravados pelos pesquisadores).
A presença humana seria um novo problema, ruídos de escavações, motores e outros efeitos gerados pela presença humana causariam muitos desencadeamentos de fuga nos narvais, que não estão, evolutivamente falando, adaptados a isso, podendo fazer com que seus mergulhos sejam letais.
Fonte:
Nature
Science






