O Excitonium está a frente da nossa compreensão física e já abre portas para um novo caminho dentro da física quântica. Mas o que é um Excit...
O Excitonium está a frente da nossa compreensão física e já abre portas para um novo caminho dentro da física quântica.
Se você criar uma pequena grade de átomos e remover um elétron, você criará o que chamam de "furo eletrônico". Este buraco não é uma partícula real, mas se comporta como uma.
O buraco é carregado positivamente e o elétron é carregado negativamente, criando assim um estado de ligação entre os dois, com o elétron orbitando o furo, em vez de preenchê-lo. Este estado de ligação é o exciton, o bloco de criação do Excitonium.
Existência de um exciton está sendo difícil de se confirmar devido a outro fenômeno denominado de Peleris, que compartilha algumas características com a quasipartícula(um bom texto aqui do site que explica esse e outros conceitos, é o texto sobre semimetal de Dirac). Um grupo de colegas da Abbamonte da Universidade de Oxford e de Amsterdã, desenvolveram uma nova técnica que permite confirmar o fenômeno como um exciton.
A técnica é chamada momentum-resolved electron energy-loss spectroscopy, que pode monitorar o movimento dos elétrons precisamente. Usando desse método, a equipe observou pela primeira vez uma fase de plasmon leve a temperatura de 190 kelvins(-83 C). O plasmon leve é o precursor que se espera do exciton, e assim parece confirmar sua existência.
É muito dificil achar uma tecnologia a qual aplica o Excitonium, mas o pontapé inicial já foi dado ao tentar entendê-lo.
Fonte:
Science
Mas o que é um Excitonium?
Excitonium é um condensado, um material onde as propriedades mecânicas quânticas são macroscópicas, e não microscópicas, alguns outros condensados são supercondutores e superfluidos.Se você criar uma pequena grade de átomos e remover um elétron, você criará o que chamam de "furo eletrônico". Este buraco não é uma partícula real, mas se comporta como uma.
O buraco é carregado positivamente e o elétron é carregado negativamente, criando assim um estado de ligação entre os dois, com o elétron orbitando o furo, em vez de preenchê-lo. Este estado de ligação é o exciton, o bloco de criação do Excitonium.
A busca excitante por um Excitonium
Existência de um exciton está sendo difícil de se confirmar devido a outro fenômeno denominado de Peleris, que compartilha algumas características com a quasipartícula(um bom texto aqui do site que explica esse e outros conceitos, é o texto sobre semimetal de Dirac). Um grupo de colegas da Abbamonte da Universidade de Oxford e de Amsterdã, desenvolveram uma nova técnica que permite confirmar o fenômeno como um exciton.
A técnica é chamada momentum-resolved electron energy-loss spectroscopy, que pode monitorar o movimento dos elétrons precisamente. Usando desse método, a equipe observou pela primeira vez uma fase de plasmon leve a temperatura de 190 kelvins(-83 C). O plasmon leve é o precursor que se espera do exciton, e assim parece confirmar sua existência.
Este resultado é de importância cósmica[...]Desde que o termo foi inventado na década de 1960 pelo físico teórico de Harvard, Bert Halperin, os físicos tentaram demonstrar sua existência [...] Os teóricos discutem se seria um isolador, um condutor perfeito ou um superfluid - com alguns argumentos convincentes de todos os lados [...] Desde a década de 1970, muitos experimentalistas publicaram evidências da existência de exciton, mas suas descobertas não foram uma prova definitiva e poderia igualmente ter sido explicada por uma transição de fase estrutural convencional - Peter Abbamonte, da Universidade de Illinois Urbana
É muito dificil achar uma tecnologia a qual aplica o Excitonium, mas o pontapé inicial já foi dado ao tentar entendê-lo.
Uma partícula e seu buraco, a relação entre os dois. É o ser e o nada.O que achou do Excitonium? Complexo, fascinante, empolgante? Deixe nos comentários para gente!
Uma das confirmações mais importantes da Física, senão a mais importante até hoje. -
Fonte:
Science